Despida de todas as quimeras,
das papoulas, das orquídeas,
Sentidos os espinhos, folhas caídas...
Desacredita as primaveras.
(..Confundiram-se estames e pistilos,
Tombaram os caules.
Mas o pólem foi perdido
por outras Rosas, Margaridas,
Hortênsias ou Acácias
E o miosótis - desejado -
Esquecido.
Esmaece o amor-perfeito..
E o vento carrega seu Narciso..)
Cerca-se de estigmas profundos e intocados,
Abraça-se em pétalas,
Deita e fecha em lírio as pálpebras.
As flores de plástico morrem.
Acredite quem quiser
Há 6 anos
2 comentários:
incrível
poesia difícil, mas genial.
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