Mas só percebo após a ter pisado,
E passo pelo mato já arruinado
(as ruínas mantêm os bons costumes)
E sentada na calçada de cimento
Penso aquele (que nem anjo nem demônio),
Ao pôr-do-sol que já não é meu,
E já não é meu o tal outono.
Não tenho falta da presença em carne,
Não faço caso da inútil juventude
Ou de nosso tempo que em rio se esvai.
Que acabe!
Que o coração volte a apenas bombear
E o sentido de tudo não seja sentido.
E que acordemos à luz do meio dia
Para saber as ruas repletas do andar
De corpos descoloridos sem faces.
E na realidade nem me importaria
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Se Eu morresse amanhã.
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