domingo, 31 de maio de 2009

Oh, never more.

Não estico mais meus bracinhos para puxar alguém no fundo do poço. Aqueles que estiverem lá, que aprendam a subir sozinhos, já que geralmente a gente começa a puxar e, quando está quase conseguindo alguma coisa, a pessoa pula de volta e chafurda na água suja que tem lá.



Por enquanto fico aqui decindo se sou uma bitch, uma lover
uma child, uma mother, uma sinner, uma saint, seu hell ou seu dream, sem me envergonhar por isso.

2 comentários:

Michelle Ribeiro disse...

Ai como eu odeio isso!!! A gente sempre quer ajudar pelo bem do próximo e acabamos fazendo papel de idiotas...tempo perdido...

mas faça a sua parte...é o suficiente!

beijooooo

Lúcia disse...

Ná, em um conto chinês, um mestre idoso e seu discípulo passaram por um mendigo jogado na rua, e o discípulo ficou revoltado porque o mestre nem se virou para olhar, quanto mais ajudar, o mendigo. Furioso, disse "Mestre, como é que o senhor pode passar por aquele pobre homem sem nem menos estender-lhe a mão? Como posso seguí-lo se não há compaixão em seu coração?" O mestre sorriu e disse "Por que ajudar alguém que não pediu ajuda? Será que ele quer ajuda, ou será que é seu ego pedindo para ajudá-lo e se sentir melhor? Se um cego está parado de um lado do rio, você vai ajudá-lo a cruzar esse rio, sem saber se é isso que ele quer? Pois se o mendigo pedir ajuda, serei o primeiro a estar ao seu lado para apoiá-lo e ajudá-lo no que puder."

Tá, as palavras não são exatamente essas, mas a idéia é essa. Não se ajuda alguém a menos que essa pessoa esteja REALMENTE pedindo ajuda, e QUEIRA sair do buraco. Dizer que está precisando de ajuda não é suficiente, é necessário ter a atitude. Aí, sim, estaremos ajudando alguém que realmente quer sair da lama. E aí, vale a pena.

Bjs

Lúcia