domingo, 25 de janeiro de 2009

São Paulo

Como é bom se sentir em casa em meio a milhares de pessoas..
Sei que a minha pequena às vezes é cansativa, irritante, mas só de ficar alguns dias longe já me sinto longe de tudo o que sou.
Perco-me nos horários de outros lugares, nos costumes, nas poucas opções..
Sim, fui mimada. Cresci acreditando que tinha tudo ao meu redor, a hora que eu quisesse ou precisasse. Mas é só ela que me oferece tudo assim, de mão-beijada.
É só ela que pode me dar sorvete de madrugada, comida indiana, tailandesa, kebab, filme francês, roupa japonesa, carro, moto, bicicleta, ônibus, trem, metrô, caminhadas, prédios, casas, sobrados, morro, planície, favela e bairro chique, fuscas e ferraris, gente de todos os cabelos, piercing, tatuagem, escapulário, batuque, acorde, guitarra, flauta, sopro, assobio, buzina, gritaria, empurra-empurra, filas, feira de artesanato, feira vegan, parques, trânsito, e tudo o mais que eu quiser. Ela é completa.

Obrigada e parabéns, meu amor, por me tornar o que sou.

Um comentário:

Paulo disse...

sua São Paulo é tão diferente da minha....